Com o Covid-19 aumentando e uma nova segunda onda de contaminação acontecendo na Europa a preocupação com o desenvolvimento das vacinas contra o Covid-19 só aumenta.
Muitos laboratórios estão brigando para ser o primeiro a ter uma vacina realmente eficaz. Além disso, todos os Governos estudam como irão conseguir fazer a distribuição rápida da vacina a população.
Ao todo ao redor do mundo o COvid-19 já fez mais de 1 milhão de vitimas fatais. Se, falar no prejuízo para economia mundial, afetando a vida de outros milhões de pessoas.
Entretanto, é importante lembrar que as primeiras vacinas ainda não serão totalmente eficazes. Já que os pesquisadores ainda estão tentando desvendar o comportamento do vírus.
Basicamente, o que os cientistas estão tentando fazer com essas vacinas é uma redução dos sintomas da doença. Mas mesmo assim, a vacina pode não funcionar para todas as pessoas. Além de eles não saberem ainda o tempo que a vacina protegerá as pessoas.
Sendo assim, a vacina de imediato não irá prevenir a doença, mas sim evitar que mais pessoas tenham a forma mais grave da vacina. Então, a vacina não acabará com todos os cuidados com os métodos preventivos necessários atualmente.
As vacinas contra o Covid-19 mais promissoras
Existem várias vacinas sendo pesquisas e testadas contra o Covid-19, mas algumas vem obtendo um resultado mais animador. Uma delas é a vacina produzida pela Oxford/AstraZeneca e da Moderna. Até o momento os voluntários que receberam a vacina conseguiram apresentar uma boa resposta imunológica contra o vírus. A vacina conseguiu evitar que o vírus se espalhasse para o corpo. Porém, ela não foi capaz até o momento de evitar por completo a infecção.
Outra vacina que está tendo um ótimo resultado está sendo desenvolvida pela Pfizer e pela alemã BioNTech. Até o momento ela tem se mostrado com 90% de eficiência.
Vale lembrar que ao todo mais de 200 vacinas estão sendo produzidas e testadas em todo o mundo.
A CoronaVac que estava sendo produzido pela Sinovac e pelo Butantan, teve seus testes paralisados pela ANVISA, após a morte de um voluntário e de eventos adversos graves. Até que os casos sejam esclarecidos, a pesquisa aqui no Brasil segue paralisada.
A dificuldade dos pesquisadores em criar uma vacina é causada pela complexidade do vírus. Para se ter uma ideia o vírus pode fazer com que a pessoa tenha até 10 sintomas completamente diferentes ao mesmo tempo.
Um outro risco das vacinas que tendem a evitar os sintomas. É que esses pacientes assintomáticos acabem espalhando ainda mais a doença, aumentando a pandemia.
Para que essas vacinas sejam consideradas aprovadas, os estudos precisam representar um resultado positivo acima de 50%. Ou seja, mais de 50% dos pacientes que receberem a vacina não podem apresentar a forma moderada ou grave da doença.
A vacina não é o fim dos cuidados com a higiene e prevenção
Por isso, é sempre importante frisar que a vacina não acabará por completo com o uso de máscaras e a higienização constante das mãos. Esses novos hábitos poderão se tornar permanentes.
A vacina tem como objetivo maior, evitar que pessoas tenham a forma grave da doença e que venham a óbito. Ela tem o objetivo de permitir que as pessoas possam voltar as suas rotinas de trabalho, com uma segurança maior.
Mas, um retorno a nossa normalidade antiga, ainda está longe de ser definido. Sem falar que o vírus pode sofrer mutações a qualquer momento, e que a pesquisa por uma nova vacina pode ser tornar constante, assim como a vacina da gripe.
Como o Covid-19, acabou se tornando uma doença extremamente perigosa e com alta taxa de transmissão. O ideal é que os cuidados com a prevenção sejam constantes.
Inicialmente, a estimativa para um retorno ao nosso antigo normal esteja previsto para meados de 2022. Isso se nenhuma grande mutação ocorrer.
Quando as vacinas contra o Covid-19 poderão ser aplicadas?
Alguns especialistas estão animados para que as vacinas comecem ser aplicadas perto do natal. Mas nesse primeiro momento apenas as pessoas mais vulneráveis as doenças é que receberam as doses iniciais.
Dessa forma, o Governo deverá decidir quais são as pessoas que fazem parte do grupo de risco e irão receber de forma antecipada as doses das vacinas. Mas, o que já se sabe é que os idosos e os profissionais da saúde são o primeiro grupo a receber as vacinas.
Aliás, inicialmente as pessoas deveram receber duas doses da vacina e um reforço deverá ser reaplicado em poucos anos. Os cientistas acreditam que haverá a necessidade de desenvolver uma vacina diferente para algumas parcelas da população.
Mas para que tudo isso ainda aconteça, os cientistas precisaram ainda desenvolver vários estudos para entender melhor a forma com que o vírus se manifesta nos organismos.
Diante de tudo isso, o que nos resta é manter uma rotina eficiente de cuidados. Usando a máscara, realizando a higienização constante das mãos e evitando aglomeração.
Lembrando que se começar a sentir sintomas como:
- Tosse seca;
- Febre;
- Cansaço
- Dificuldades de respirar;
- Dor ou pressão no peito;
- Perda de movimentos e da fala;
- Perda de olfato e paladar;
- Descoloração nos dedos das mãos ou pés;
- Erupções na pele;
- Dores de garganta e na cabeça;
- Diarreia;
- Desconfortos e dores pelo corpo;
- Conjuntivite.
O protocolo é o seguinte:
Sintomas leves, procure se isolar e entrar em contato através do telefone com o hospital ou posto de saúde e relate os sintomas. Sintomas graves devem procurar ajuda médica imediata, mas sempre que possível avise o hospital que está indo. Assim, eles podem preparar o recebimento adequado.
Lembrando que os sintomas podem levar de 5 a 14 dias para se manifestar após a contaminação.