Planos de saúde para autista, quais são as obrigatoriedades do plano?

Planos de saúde para autista, quais são as obrigatoriedades do plano?

Planos de saúde para autista, quais são as obrigatoriedades do plano?

O autismo apesar de ser uma doença bem divulgada, as pessoas ainda têm muitas dúvidas e receios em volta dela, planos de saúde para autista, quais são os atendimentos?

Mesmo com todo avanço da ciência ainda não é possível determinar o que causa o autismo. Existem muitas pesquisas para determinar a relação do autismo com aspectos genéticos.

O que se sabe é que o diagnóstico do autismo é realizado apenas através de observações relacionadas ao comportamento. Esse diagnóstico é bem complicado de se fazer, já que em alguns casos os sintomas são sutis. E também dentro do próprio aspecto autista existem classificações relacionadas a doença.

Dentro das pesquisas realizadas se percebeu que um gene o TRPC6 pode ser um dos genes que são pré-dispostos ao desenvolvimento do autismo e há alterações neurológicas. Outra notícia relacionada ao estudo indica que a erva-de-são-joão tem uma substância chamada de hiperforina, que pode indicar melhora para esses pacientes cuja alteração vem desse gene.

Planos de saúde para autista, e os graus da doença

Muito se vê em séries e filmes sobre pessoas brilhantes que sofrem de aspecto autista e por isso, algumas pessoas tem uma visão distorcida dessa doença. Pessoas com casos muito leves, realmente podem se tornar brilhantes, mas essa não é a realidade da maioria das pessoas.

Existem crianças que tem autismo e seu desenvolvimento é muito comprometido, muitas não se comunicam. Para que essas crianças possam ter um melhor desenvolvimento, é importante que elas sejam diagnósticas bem cedo. O que já vem acontecendo em países desenvolvidos, os diagnósticos de autismos acontecem por volta de 1 ano e meio.

Os principais sintomas que caracterizam o autismo é a dificuldade de socialização, comportamento repetitivos e problemas na comunicação.

Meninas autistas tem diagnostico tardio

Muitas meninas que tem o aspecto autista acabam sofrendo com o diagnóstico tardio, isso porque, as meninas são mais avançadas que os meninos nas habilidades linguísticas. E o atraso no desenvolvimento da linguagem é o primeiro sinal que leva ao diagnóstico do autismo. Por isso, as meninas demoram cerca de cinco anos a mais que os meninos para serem diagnosticadas.

E muitos casos os sintomas das meninas podem ser confundidos com depressão e ansiedade e isso leva as meninas a serem diagnósticas na adolescência.

As meninas por natureza são mais comunicativas e procuram formas de realizar isso, quando não conseguem elas se frustram. Já os meninos quando não conseguem, acabam se isolando. Novos protocolos de diagnósticos para autismo estão sendo desenvolvidos para que as meninas possam ser diagnósticas mais cedo.

Tratamentos realizados pelas crianças autistas

Após o choque do diagnóstico as famílias com crianças autistas enfrentam ainda uma segunda barreira que é encontrar tratamento especializado. Pior ainda se essa família depender do tratamento realizado pelo SUS. Muitos pediatras não sabem como lidar ou como acompanhar crianças autistas.

Cada criança diagnostica com autismo precisa de um tipo de tratamento especifico, já que irá depender do grau do aspecto.

Mas uma terapia que tem funcionado bastante é a Terapia Comportamental ou TC, esse tratamento é baseado em pesquisas científicas.

Apesar de sempre buscar tratamento para os filhos, os pais também precisam se especializar nos cuidados com seus filhos autistas.

Aqui no Brasil a criança autista costuma ser atendida por uma equipe multidisciplinar, que envolvem, neurologista, psiquiatra, psicopedagogo, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional.

Quando o grau é leve e a criança recebe o tratamento adequado bem pequena ela pode melhorar muito. Outro tratamento novo que está sendo realizado por crianças autistas é o A.B.A ou Análise do Comportamento Aplicada em português. Essa terapia consiste em analisar o comportamento não verbal e verbal do paciente e através dessa observação aplicar técnicas mais especificas. Ajudando a melhor e a desenvolver habilidades de comunicação, sociais, entre outras.

Os planos de saúde para autista cobrem todos os tratamentos?

Sim, é o que determina a lei 9.656/98 que fala sobre a disposição relacionada aos planos de saúde e seguros saúde. Segundo a lei, os planos de saúde têm a obrigatoriedade em tratar as doenças listadas como CID10.

A CID 10 relaciona todas os Transtornos de Desenvolvimentos Psicológico e um deles é o Transtorno Global do Desenvolvimento, cuja qual o autismo está subtipo.

Outra lei a 12.764/12, foi instituído as leis relacionadas a proteção dos direitos de pessoas com transtorno do aspecto autista. Nela constam artigos que obriga o fornecimento de atendimento por uma equipe multiprofissional ao paciente com autismo.

Ou seja, fica claro que a lei determina que os planos de saúde atendam pessoas com aspecto autista fornecendo o atendimento adequado, através da equipe multidisciplinar.

Uma outra questão é que o número de atendimento oferecido pelos planos de saúde é limitado anualmente. Isso porque, segundo o que consta no Rol de atendimento obrigatório da ANS, as sessões de terapias são controladas e possuem um limite mínimo.

Mas essa limitação segundo o Superior Tribunal de Justiça, foi considerado abusivo. Já que o médico tem que dizer a quantidade de sessões de determinada terapia que o paciente precisa e não o plano de saúde.

Caso a criança com autismo precise de um profissional que o plano de saúde não disponibilize, o beneficiário tem direito ao reembolso das despesas. Por isso sim, planos de saúde para autista deve cubrir vários atendimentos.

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